senti minha expressão de esforço sufocar meu peito e logo as rugas fizeram-se presentes, encolhi os olhos e transferi toda a vontade de me livrar da culpa para o meu rosto, que se igualava ao seu.
o que queremos colocar pra fora talvez seja o que de mais verdadeiro e moral exista dentro de nós. a sede da liberdade nos tenta a expelir o que nos acorrenta a qualquer móvel fixo.
você no ápice intenso do fazer gozar-se e eu fazendo meu corpo de vítima do escarro da gripe. nós dois tentando expulsar o que de mais conservador há dentro de nós. seria um esforço tão necessário uma vez que ambos temos a necessidade do contato humano no que há de mais essencial nele? será tão necessário que nos coloquemos à mercê do acaso e nos encontremos sem pretensão? o que há, nessa substância que sai de nós, de tão revelador que não possa nos mostrar quem somos juntos?
Um comentário:
Olá! Tenho lido seus últimos posts e gostado muito do que você escreve. Gostei da maneira criativa e fácil como escreve e como soa sincero. Me identifiquei com algumas coisas que escreveu. Gosto de escrever, porém, como você pode perceber pelo meu comentário hehe, tenho dificuldade para por aquilo que penso e sinto em palavras. Muitas vezes são apenas frases soltas, sem muito sentido.
Coisas do tipo "tolice pensar que uma constante faria diferença, se nessa equação só importam as variáveis".
Meu intuito ao comentar seu blog é, além de dizer que realmente gostei do que li aqui, pedir se você poderia me dar algumas dicas de como "quebrar" este bloqueio, algumas dicas de leituras que talvez me ajudem, não sei. Quem sabe trocar algumas ideias. O que acha? Se puder me responder por algum comentário aqui, ou me enviar um email ficarei muito grato, e desculpe qualquer coisa.
Meu email é: dpcpacheco@hotmail.com
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