Os personagens de meu romance são minhas próprias possibilidades,que não foram realizadas.É o que me faz amá-los,todos,e ao mesmo tempo temê-los.Uns e outros atravessaram uma fronteira que me limitei apenas a contornar.O que me atrai é essa fronteira que eles atravessam(fronteira além da qual termina o meu eu).É somente do outro lado que começa o mistério que o romance interroga.O romance não é uma confissão do autor,mas uma exploração do que é vida humana na armadilha que se tornou o mundo.
domingo, 26 de dezembro de 2010
“...será que um acontecimento não se torna mais importante e carregado de significados quando depende de um número maior de circunstâncias fortuitas?”
tenho pensado; seria o destino, Deus, livre arbítrio ou inconsciente? tudo junto, nada disso?
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